10 carros legais que a Hyundai pode ter no Brasil após acordo com a Caoa

Subsidiária brasileira assume controle de importações a partir deste mês

A Hyundai e a Caoa assinaram um novo acordo de parceria, que já dura 25 anos. E um dos pontos principais do novo contrato que é a marca sul-coreana agora assume as rédeas da operação no Brasil e será responsável pela importação de carros (tarefa que até então cabia ao grupo brasileiro). E isso abre um leque de possibilidades: a Hyundai tem diversos veículos no exterior que caberiam no mercado nacional. Pensando nisso, selecionamos dez modelos que seriam muito bem-vindos por aqui. Veja a lista!

Hyundai Santa Cruz

A aguardada picape anti-Toro pode ser um dos primeiros produtos a desembarcar – ou até ser produzido – no Brasil. Oferecida somente na América do Norte, a Santa Cruz é uma caminhonete com plataforma do SUV Tucson, que foi modificada para ter maior entre-eixos e comprimento. A Santa Cruz mede 4,97 m de para-choque a para-choque, o que a deixa mais próxima da Toro (4,92 m) do que da Nissan Frontier (5,26 m), por exemplo.

Lá fora, é sempre oferecida com motor quatro cilindros 2.5 aspirado (192 cv) ou turbo (278 cv) sempre com gasolina. A potencia do conjunto turbinado impressiona porque chega a ser mais que os 272 cv da atual VW Amarok V6.

O interior remete aos novos carros da Hyundai, com quadro de instrumentos digital (opcional) e multimídia com tela de 8 ou 10 polegadas com Android Auto e Apple Carplay. O pacote de equipamentos é amplo e pode incluir teto-solar, chave presencial, ar-condicionado digital, assistente de manutenção de faixa, controlador de velocidade adaptativo com frenagem autônoma de emergência e câmeras 360º.

Hyundai Ioniq 5

O hatch médio elétrico (mostrado em 2021) era uma promessa da Caoa para este ano. O modelo estreou a plataforma E-GMP (Electric-Global Modular Platform), que visa produzir carros de alto desempenho e maior espaço interno – no caso do Ioniq 5, são quase três metros de entre-eixos.

O elétrico é vendido em configurações equipadas com um ou dois motores elétricos (nesta última há um motor por eixo e a tração é integral). Na versão topo de linha, a potência combinada pode chegar a 304 cv e o torque a 61,7 kgfm. Seu pacote de baterias é de 77,4 kWh e a autonomia chega a 480 km (dependo da versão).

Hyundai Tucson

Órfãos do SUV terão sua esperança renovada em ver o novo Tucson no Brasil. Mostrado em 2019, tem visual inspirado no conceito Vision T apresentado e inaugurou a linguagem de design da marca batizada de “Sensuous Sportiness” (ou “Esportividade Sensual”, em tradução livre para o português) – mesmo estilo adotado na picape Santa Cruz. Por aqui , a Caoa vende o SUV que já saiu de linha no exterior.

De cara, chama a atenção as luzes diurnas de LEDs compostos por cinco pontos de luz que se integram à grade frontal como se fossem uma única peça. Já a traseira é recortada pelas lanternas, com dois elementos diagonais unidos por uma barra horizontal. O limpador do vidro fica escondido debaixo do aerofólio.

Os motores do SUV de 4,50 metros são todos 1.6 turbo (diesel, gasolina, híbrido leve e plug-in).

Hyundai Venue

Irmão menor do Creta, o Venue pode ser uma boa opção futura para a Hyundai no Brasil e brigar por espaço no degrau abaixo dos SUVs compactos. São 4,03 metros – 24 centímetros a menos do que o Creta brasileiro – 1,56 m de altura, 1,77 m de largura, e 2,51 m de entre-eixos. O Venue está na metade de seu ciclo de vida. Foi lançado em 2019 e está prestes a receber uma boa reestilização. Ser produzido no Brasil também pode ser uma possibilidade, assim como adotar o motor 1.0 turbo de HB20 e do próprio Creta.

Apesar de ser um SUV mais simples, a tecnologia é um atrativo: detector de fadiga do motorista, câmera de ré, monitoramento de pontos cegos, frenagem de emergência automática, sistema de permanência em faixa e alerta de tráfego cruzado. O sistema multimídia é comosto por uma tela de 8 polegadas com Apple CarPlay e Android Auto. O Google Assitant, Google Home e Amazon Alexa também podem ser acionados pelo comando de voz.

Hyundai Palisade

Maior que o Santa Fe, o Palisade era um dos carros confirmados pela Caoa para vir ao Brasil em 2025. Tem tem 4,98 metros de comprimento, 1,98 metro de largura, 1,75 metro de altura e 2,90 metros de entre-eixos. Em comparação com o Santa Fe de 7 lugares, são 8 centímetros a mais no comprimento, 13 centímetros na largura, 6 centímetros na altura e 10 centímetros no entre-eixos. O SUV grande também está prestes a ser reestilizado lá fora.

Ele leva até sete pessoas, dispostas em três fileiras. Ao contrário de outros modelos com essa capacidade, o Hyundai leva duas pessoas em poltronas separadas na segunda fileira e três em um assento inteiriço na terceira. Com a terceira fileira rebatida (há rebatimento elétrico), o porta-malas tem 510 litros. Com a segunda fileira dobrada, são 1.297 litros. O motor é um V6 3.8 de 295 cv e 36,1 kgfm de torque, sempre com câmbio automático de oito marchas.

Hyundai Sonata

Ano passado o sedã passou por uma mudança radical no visual. Bebendo da fonte do Azera (e também do novo Kona) , o Sonata é mais um carro da marca com visual excêntrico, mas que também segue a atual filosofia da Hyundai lá fora. Destaque para a dianteira com a luz diurna de LED que atravessa toda a extensão do modelo. Os faróis principais estão no segundo andar junto das tomadas de ar laterais.

Atrás, um design mais aprecido com o do HB20 vendido no Brasil: lanterna inteiriça, mas na opção N- Line tem fundo preto. O escapamento com duas saídas é outra exclusividade da versão esportiva. O motor é um 2.5 turbo de 294 cv de potência e 43 kgfm de torque na versão mais cara .

Hyundai Santa Fe

Land Rover Defender? Não. Este é a exótica geração do Santa Fe, nome conhecido dos brasileiros. Chama atenção o visual com linhas quadradas e musculosas. As assinaturas de LED formam um “H” no farol, em uma referência ao logotipo da marca. Os para-lamas se projetam para fora da carroceria e as rodas de aro 21 têm um padrão inédito que aparenta formar um fractal.

O estilo de Land Rover continua com a traseira bem elevada, as lanternas minimalistas com LEDs que também formam a letra “H” e o nome “Santa Fe” em baixo relevo na tampa do porta-malas. O motor é um 2.5 litros turbo de mais de 280 cv de potência. Há ainda uma versão híbrida plug-in, que junta o 1.6 turbo e uma unidade elétrica. A força total fica em 235 cv e 37 kgfm de torque.

Hyundai i30 N

O i30 N pode ser um devaneio, mas um hatch esportivo de quase 300 cv agitaria o segmento que tem os novatos Honda Civic Type e Toyota GR Corolla (e, talvez, em breve, o VW Golf R).

A versão N vem com um motor de quatro cilindros 2.0 turbo e câmbio manual de seis marchas. Entrega 253 cv de potência e 35 kgfm de torque. Há opção também com transmissão de dupla embreagem e oito marchas. Com pacote Performance, a força vai a 283 cv e 39 kgfm.

Em números, o i30 N atinge 100 km/h, partindo do repouso, em 5,9 segundos. A velocidade máxima é de 250 km/h. Tudo para encarar seu principal na gringa, o VW Golf GTI. Lançado em 2020, o hot hatch também deve estar prestar a receber um facelift.

Hyundai Azera

A sétima (e estranha) geração do sedã que fez sucesso nos anos 2010 também parece distantante do Brasil. Mas design futurista (e alinhado com a nova proposta estética dos carros da marca) poderia surgir por aqui. A versão original do sedã, lançado em 1985, inspirou o design. As menções ao desenho dos anos 80 podem ser vistas na divisão do vidro traseiro e da janela vigia com a coluna C e no volante de raio único.

Lá fora são quatro motorizações: 1.6 turbo plug-in híbrida (230 cv), 2.5 aspirado (198 cv), V6 3.0 (261 cv) e outra V6 3.5 (290 cv).

Hyundai Kona EV

A Caoa trouxe ao Brasil em 2023, já em final de geração, o Kona EV. Meses depois da Hyundai mostrou lá fora a nova geração do SUV compacto elétrico, mais moderna, tecnológica e com um desenho, digamos, estranho (mas em coerência com a atual linguagem visual da marca.

Com 4,40 metros de comprimento, o Kona cresceu exatos 15 cm e também está 2,5 cm mais largo. A distância de entre-eixos teve um alongamento de 6 cm para que espaço da cabine fique maior, assim como a capacidade do porta-malas.

Potência e baterias estão maiores. Agora o SUV elétrico pode ter 156 cv ou 218 cv. A autonomia para as versões com bateria de 48 kWh é de 377 km. Já para as de 65 kWh, sobe para 514 km — ambos no ciclo WLTP.

Fonte: Autoesporte