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Assinatura de veículos tem grande potencial nos próximos anos

Por André Barros

Serviço de assinatura de veículos é o modelo de negócio com maior potencial de crescimento nos próximos anos, na visão de executivos que participaram de um debate online promovido pela Webmotors, plataforma de compra e venda de veículos online, na sexta-feira, 21. Além do CEO Eduardo Jurcevic participaram da conversa o diretor de marketing da Renault Brasil, Federico Goyret, e o country manager do Waze, Leandro Esposito.

A opinião foi unânime. É, segundo Goyret, uma alternativa econômica ao transporte público – que tornou-se o modal a ser evitado por causa da necessidade de distanciamento e isolamento – e mais flexível do que a aquisição de um automóvel: “É possível estabelecer o aluguel por um prazo de dias, uma semana ou um mês, por exemplo, e escolher carros de diversas categorias, dependendo da necessidade do uso. Tudo isso sem precisar imobilizar capital e podendo cancelar quando preferir”.

As montadoras estão de olho nesse filão. O diretor de marketing da Renault disse que a companhia já tem um braço no negócio de compartilhamento e assinaturas, que deverá se expandir nos próximos anos para acompanhar a demanda.

Esposito lembrou da facilidade de acesso ao serviço – não é preciso uma aprovação de ficha, como no caso do financiamento de veículos, o que democratiza a solução: “O carro ganhou um novo patamar de protagonismo na pandemia. Hoje diversos serviços são promovidos por meio do automóvel: estamos vendo drive thrus, antes limitados a comidas, se espalharem para outros produtos. Até os cinemas e shows em drive-in. É um novo papel social para o carro”.

Esse papel social, inclusive, implica outra forma de geração de negócios que o Waze busca explorar, criando formas de facilitar o acesso por meio da plataforma. Por aqui já há parceria com o McDonald’s, por exemplo, e em alguns países já se paga o abastecimento de combustível no próprio aplicativo.

Embora concorde que a assinatura de veículos seja uma modalidade de negócio com potencial de expansão, Jurcevic ressaltou que a maioria dos consumidores permanecerá, ainda, na tradicional compra e venda de veículos: “Ainda será o principal negócio”.

Em julho, segundo o CEO da Webmotors, a plataforma registrou números superiores aos da pré-pandemia: 34 milhões de visitas, 12 milhões de usuários únicos e 2 milhões de envios de propostas de compras. Números do Waze apresentados por Esposito indicam, também, retomada da economia: a plataforma já registra 80% do volume de acesso de antes da pandemia.

Fonte: AutoData

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