Marca continuará presente nos países como importadora; veja quais carros saíram de linha
A General Motors anunciou o fechamento de suas fábricas na Colômbia e no Equador. Em comunicado, a marca alegou que continuará presente nos dois países, mas apenas como importadora de veículos.
A GM confirmou que o processo de fechamento do complexo da Colmotores (abreviação para Fábrica Colombiana de Automotores) já foi iniciado em Bogotá. O complexo era responsável pela produção do Chevrolet Joy, que era vendido no próprio país e exportado a outros mercados da América Latina desde 2022. Antes, o hatch era produzido em São Caetano do Sul (SP).
Em Quito, onde a GM tinha parceria com a Ómnibus BB Transportes (OBB), a produção da picape Chevrolet D-Max vai durar até agosto. Com o fechamento da fábrica equatoriana, todos os funcionários serão dispensados.
Motivos para o fechamento
A ociosidade das fábricas pesou na decisão da matriz em Detroit (EUA). O complexo de Bogotá operava com apenas 9% de sua capacidade produtiva total. Em Quito, a ociosidade alcançava 87% antes do fechamento.
A Colmotores foi inaugurada em Bogotá em 1957, sempre emprestando sua linha de montagem a marcas maiores. Em 1979, a GM adquiriu 77,4% da fábrica e se tornou acionista majoritária.
A OBB foi inaugurada em 1979, em Quito, para a produção e montagem de chassis de ônibus. Dois anos depois, em 1982, a General Motors comprou parte do complexo e iniciou a produção de carros e autopeças.
Com o fechamento das fábricas na Colômbia e no Equador, a GM agora tem unidades apenas no Brasil e na Argentina. Veja todas:
- São Caetano do Sul (SP);
- São José dos Campos (SP);
- Mogi das Cruzes (SP);
- Gravataí (RS);
- Joinville (SC);
- Rosário (Argentina)