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O manobrista bateu o meu carro. Devo acionar o seguro?

Veja qual é a orientação das seguradoras ao registrar sinistros causados por outros motoristas

Já ficou com pulga atrás da orelha ao entregar o carro a um manobrista? Você não está sozinho. Os motoristas mais ciumentos chegam a pedir para estacionar o próprio veículo, mesmo que o restaurante tenha serviço de vallet, por exemplo.

Parar o carro em um estacionamento privado é a melhor maneira de prevenir roubos e furtos, mas ele ainda estará vulnerável a batidasraladas outras avarias causadas por funcionários.

Caso isso aconteça, de quem é a responsabilidade? E se o dono do estabelecimento sugerir que você acione o seguro pessoal pelo dano causado por um manobrista? O que fazer se o local se recusar a pagar o conserto?

A Frota em Foco revela as respostas para essas e outras perguntas abaixo com informações da Minuto Seguros.

O manobrista bateu meu carro, mas o estacionamento tem seguro

O processo é mais simples se o estabelecimento contratou uma cobertura de seguro — Foto: Getty Images

Antes de escolher um lugar para estacionar, certifique-se de que o estabelecimento tem seguro. Isso vai garantir cobertura contra roubosfurtosacidentesbatidas desastres naturais.

É normal que os administradores sinalizem que o estacionamento contratou cobertura de seguro em placas logo na entrada. Pergunte ao atendente antes de retirar o ticket.

Se o manobrista de um estacionamento com seguro bater o seu carro, as coisas serão bem mais fáceis. Basta procurar a administração e notificar o acidente. Fazer um boletim de ocorrência e pedir imagens de câmeras de segurança também são atitudes recomendadas nestes casos.

Em seguida, o estacionamento irá acionar a própria seguradora, que será responsável por reparar os danos do veículo ou pagar a indenização.

E quando o estacionamento não tem seguro?

É normal que estacionamentos cortem gastos e não tenham seguro para os clientes — Foto: Frota em Foco

Parar o carro em um estacionamento sem seguro é uma atitude mais correta do que deixá-lo na rua — afinal, o veículo não estará completamente vulnerável em local fechado. Mas o manobrista ainda pode batê-lo e causar prejuízos.

Ainda que não haja cobertura de uma seguradora, o procedimento inicial é parecido. Antes de tudo, o motorista deve registrar uma reclamação aos administradores, que podem arcar com os reparos ou indenizar o valor correspondente.

Se o estacionamento se recusar a indenizar o motorista, é preciso fazer um boletim de ocorrência e acionar o sinistro na própria seguradora do veículo. Ela realizará o conserto ou o pagamento da indenização.

É preciso considerar que, caso o seguro seja acionado, o condutor poderá perder classes de bônus por conta do sinistro.

O motorista terá de arcar sozinho com a despesa do acionamento do seguro, mas poderá entrar com uma ação contra o estabelecimento para cobrar o valor gasto. Por isso o boletim de ocorrência é tão importante.

E se meu carro não tiver seguro?

Resolver a situação fica mais complicada quando não se contrata um seguro para o carro — Foto: Google

Se o carro não tem seguro, mas o estacionamento tem, ele estará amparado pela cobertura do próprio local em caso de sinistro. Isso vale para roubos, furtos, acidentes, desastres naturais e danos causadas por funcionários.

Porém, quando nem o estabelecimento ou o proprietário do veículo contratam o seguro, as coisas podem se complicar. O motorista ainda pode entrar com uma ação contra a administração do local, reforçando mais uma vez a importância de registrar o boletim de ocorrência.

O problema é que o proprietário do veículo terá que bancar o reparo do próprio bolso até que o estacionamento seja condenado a ressarcir os danos. Este processo pode levar vários meses.

Fonte: Autoesporte

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