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Seis curiosidades que provavelmente você não sabe sobre a bicicleta

Modal revolucionário sobrevive aos séculos, segue alterando costumes e ganhando mais adeptos ao longo do tempo

Como invenção do século XIX, a bicicleta já vivenciou muitas fases em sociedades do mundo todo: elas nasceram na era industrial, atingiram seu auge de vendas no século XX e queda com a popularização dos automóveis e foram fundamentais nos movimentos de emancipação feminina.

Atualmente, receberam o status de símbolos da mobilidade verde, consciente e não poluente. A seguir, listamos algumas curiosidades deste que é o meio de transporte mais eficiente do mundo, tanto em relação ao nível de energia consumida por quilômetro, como no tempo despendido no trânsito para quem pedala. Confira!

Bike de madeira

O primeiro modelo construído de uma bicicleta data de 1817, e tem autoria do barão alemão Karl Von Drais (1785-1851). O equipamento era muito diferente do que temos hoje: era feito de madeira e funcionava com o impulso dos pés no chão. Ou seja, não havia pedais, como em alguns equipamentos infantis que existem hoje e, por isso, ela também era chamada de ‘cavalinho de pau’.

Pioneira: modelo de madeira construído em 1817. Foto: Getty Images

Surgimento das ciclovias

Em 1862, em Paris, foram criados caminhos especiais nos parques para os velocípedes, como eram chamadas as bicicletas daquela época. O objetivo era que as bikes não se misturassem com charretes e carroças, por uma questão de segurança. Embora fossem bem diferentes do que conhecemos hoje, essas vias segregadas acabaram dando origem às ciclovias.

Gigabike

A maior bicicleta do mundo foi construída por um grupo de amigos holandeses em 2021. Ela tem cerca de 35 metros de comprimento e entrou para o livro de recordes do mundo, o Guinness World Records. Assim como uma bicicleta comum, a versão gigante também possui apenas duas rodas: a frontal é uma roda de moto, mais robusta que a de uma bike, e a traseira é de metal e mais larga, para ajudar no equilíbrio.

Bike park

Na Holanda, país com uma relação muito forte com as duas rodas, que se localiza o que é considerado o maior estacionamento de bicicletas do mundo. Com três andares, ele fica abaixo da estação de trem de Ultrecht e acomoda até 12.656 mil equipamentos.

Além do estacionamento, o complexo possui serviço de aluguel de bikes e oficina para reparos que o ciclista pode percorrer pedalando. Para estacionar, são usados os mesmos bilhetes do transporte público.

Na luta, com uma bike

No final do século XIX, na luta por direitos como o voto, propriedade, entre outros, as bicicletas desempenharam um papel fundamental, simbolizando liberdade nos deslocamentos das mulheres.

Com as primeiras pedaladas veio a necessidade de mudanças no guarda-roupas: os vestidos volumosos foram trocados por peças mais leves e justas, como os spencers e as calças bloomer. Mesmo com muita resistência e críticas, a imagem da mulher em uma bike ficou associada à luta por uma sociedade mais igualitária.

1 em cada 3 pessoas

Mais de 100 milhões de pessoas na China andam regularmente de bicicleta ou usam bicicletas como meio de transporte atualmente, de acordo com a Associação de Bicicletas da China. Estima-se que o País, que é o segundo mais populoso do mundo – em abril a Índia assumiu a liderança – tenha mais de meio bilhão de bikes, número equivalente a 37.2% da população chinesa (que é de 1,425 bilhão de pessoas).

Fonte: Mobilidade – Estadão

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